Segmentos produtivos estão preocupados com o atual cenário econômico

A pandemia do novo coronavírus vem causando enormes problemas na economia mundial e segundo especialistas, o pior ainda está por vir. No Brasil, diversos setores produtivos tiveram que paralisar suas atividades por conta de decretos estabelecidos pelo governo, o que atrasa a produção nacional e põem em cheque as condições de crescimento do PIB brasileiro para 2020 e nos próximos anos. O gráfico apresentado reflete o impacto nos setores econômicos em uma escala mundial.
Na Serra Gaúcha, grandes empresas do setor metalmecânico estão com suas atividades paradas há mais de 10 dias. Em outros setores da economia, unidades fabris, localizadas em Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Farroupilha, Garibaldi e Carlos Barbosa, também suspenderam a produção, o que inevitavelmente irá ter uma grande influência na economia regional. Com o prosseguimento da atual situação, os funcionários temem perder seus empregos.
Confira agora os segmentos mais afetados pela paralisação econômica causada pela pandemia:
Ramo muito afetado Vestuário Turismo Varejo Exportação Fabricantes e fornecedores automotivos
Ramo afetado Bebidas Meios de Comunicação Metais e Minerais Promotores Imobiliários Agricultura Empresa de Serviços Produtos Químicos
Ramo pouco afetado Materiais de Construção Transportes Aluguéis Embalagens Indústria Farmacêutica Imóveis Varejo de Alimentos
Por outro lado, existem alguns setores que estão se beneficiando economicamente da crise causada pelo Covid-19. Algumas organizações de serviços de internet, varejo online, laboratórios farmacêuticos, indústrias de desinfetantes e de equipamentos de proteção individual, além de negócios que tem o foco em serviços de assistência remota. Também, organizações de entretenimento virtual, de teleconferências e educação online tiveram crescimento nos últimos meses.
Nesta semana, o pronunciamento em rede nacional do presidente Jair Bolsonaro sobre uma possível retomada da economia fez com que debates se tornassem acalorados em todo o país. Pensando no resgate dos setores produtivos, Bolsonaro defende a reabertura do comércio das cidades e a normalização de diversos serviços. Até então, os projetos para o aquecimento da economia nacional não saíram do papel. Ainda, a maior parte das cidades da Serra Gaúcha seguem a orientação de decretos municipais estabelecidos, onde a ordem de cumprir quarentena está mantida.
Fonte: www.leouve.com.br
Texto: Negócios